Deve haver algum motivo para que estejamos aqui na Terra. Não é possível que seres racionais que somos — e, às vezes, irracionais também — apenas nasçam, cresçam e morram.
Há um enorme leque de indagações, afirmações e conjecturas sobre a vida, feitas por filósofos, sociólogos e outros pensadores, membros de nosso clã, o do Homo sapiens.
A futilidade de uma existência, as incertezas do amanhã e a tanatofobia induzem o ser humano à procura de uma explicação supersticiosa para sua presença neste mundo cruel e perverso onde, se o indivíduo for fraco ou frágil, será pisoteado como a um inseto rastejante.
A origem das religiões, sejam elas cognominadas pagãs, sejam elas monoteísta cristã, ou não, deve-se justamente a esta ansiedade de se tentar explicar o inexplicável, o ilógico. Mesmo porque, jamais alguém retornou da vida pós-morte, se é que ela existe, apesar das inúmeras afirmações mediúnicas a respeito.
É certeza inabalável que a vida é conturbada pela noção da morte. Sem ela, a vida não tem sentido. Por isso, em todos os caminhos da vida, observamos pessoas dedicadas e abnegadas para com o próximo, muito embora haja sempre forças contrárias para tornar a própria existência intolerável.
O que mais faz a vida sustentável, suportável e razoável, é a família.
Pode-se observar que, ao se estudar o comportamento no reino animal, há uma agressividade maior entre animais que vivem isolados e sozinhos, e não grupalmente. É verdade que há grupos que também são violentos, no entanto, em geral, agem assim com o intuito de se proteger.
É, também, assim, entre os humanos. O recurso da violência, quando em família é, igualmente, para defender a mesma quando se sente ameaçada.
O anseio de se formar uma família é inerente, e torna-se plenamente justificado, psicologicamente, diante do exposto, pois o conjunto é mais forte para defender-se das agruras externas e da própria morte, que sempre necessita ser adiada.
Aliás, o conceito de família pode perfeitamente se estender para organizações, cidades e países, formando-se, deste modo, meios de fortalecimento em sua própria defesa e, no frigir dos ovos, do combate à morte.
Gostei dos seus questionamentos, mas hoje já há evidências além destas relacionadas apenas a esta vida que conscientemente conhecemos. Há um livro de pesquisadores cientistas americanos mostrando com evidências que somos espírito além de apenas um corpo físico visível (chama-se Medicina Vibracional - de Richard Gerber), além de muitas outras publicações mostrando a eternidade deste espírito, o qual tem nesta vida apenas uma passagem, como numa fase escolar, em busca de sua evolução. Uns já estão num estágio mais avançado em direção à sabedoria e à sublimação, outros ainda mais primitivos. Mas todos submetidos a leis de evolução. Venho estudando isto há ± 15 anos. Um abração, Ivette
ResponderExcluirDr. Walter
ResponderExcluirVocê escreve com tanta espontaneidade e com técnica tão deslizante que até parece que é facil e simples. Isso envolve o leitor de forma agradável e interessante. O tema é bastante sugestivo e nos faz pensar a respeito. Parabéns.
TACC
talvez você se divirta em http://papopoetico.blogspot.com/
ResponderExcluirA poesia é necessária
Tudo de bom