O INTERIOR DAS TERRAS ALTAS DA ESCÓCIA é de uma pobreza imensa, com vegetação escassa que dificulta o sustento a homens e animais. Por esse motivo, com exceção às vilas que prosperam por estarem junto aos rios e lagos, ou à beira-mar, os povoados são poucos, muito longe uns dos outros e, às vezes, formados apenas por um ou dois casebres, tanto nos Highlands como nas ilhas ao seu redor.
O frio é intenso no outono e inverno e um pouco menos na primavera e verão, quando chove muito e a temperatura, frequentemente, não ultrapassa os 15ºC. Os highlanders construíam suas moradias com o único material disponível naquela região inóspita — a pedra — e cobriam-nas com um tipo de sapé. Devido ao eterno vento, as frestas entre as pedras eram preenchidas com pedriscos e não havia janelas. Uma única porta servia de acesso. Uma chaminé no centro da casa servia para a saída da fumaça originada da fogueira que ficava no seu centro. Os casebres tinham, no máximo, dois cômodos, sendo que um servia apenas para manter os animais durante os dias mais gelados.
Durante os meses mais amenos, a preocupação dos habitantes era de se preparar para o rigoroso inverno. Criavam ovelhas e vacas para abastecê-los de leite e carne, pois, no frio intenso, tornava-se quase impossível sair de seus lares para enfrentar os rigores das intempéries.
Abundante em todos os Highlands, existe o resultado de séculos de acúmulo de uma vegetação rasteira conhecida por heather. Essa matéria vegetal decomposta é chamada de peat e é retirada a enxadadas das encostas das montanhas, dos brejos e das regiões pantanosas. Encontrando-se encharcada, era posta para secar. Depois, ficava guardada dentro das moradias e era usada como carvão para manter a fogueira sempre acesa. No entanto, fazia muita fumaça e, com o passar do tempo, tingia o interior das casas com sua fuligem, daí a denominação de “Casa Negra”, o Black House.
Essas moradias sobreviveram até 50 anos atrás, quando o governo britânico teve enorme dificuldade para convencer os habitantes dos Highlands e os ilhéus, quase eremitas, a viverem em casas de alvenaria, construídas pelo próprio governo, com toda a modernidade possível para localidades afastadas como aquelas.
O inverno nas montanhas altas do país é muito duro e, ainda hoje, nos lugares mais longínquos da Escócia, há Black Houses que servem aos pastores que precisam descansar e se proteger do frio por algumas pernoites. É a vida que os highlanders conhecem. Não têm outra alternativa a não ser enfrentar o tempo, pois foram criados desde a mais tenra infância para isso, não conseguindo se adaptar a um outro modus vivendi.
O frio é intenso no outono e inverno e um pouco menos na primavera e verão, quando chove muito e a temperatura, frequentemente, não ultrapassa os 15ºC. Os highlanders construíam suas moradias com o único material disponível naquela região inóspita — a pedra — e cobriam-nas com um tipo de sapé. Devido ao eterno vento, as frestas entre as pedras eram preenchidas com pedriscos e não havia janelas. Uma única porta servia de acesso. Uma chaminé no centro da casa servia para a saída da fumaça originada da fogueira que ficava no seu centro. Os casebres tinham, no máximo, dois cômodos, sendo que um servia apenas para manter os animais durante os dias mais gelados.
Durante os meses mais amenos, a preocupação dos habitantes era de se preparar para o rigoroso inverno. Criavam ovelhas e vacas para abastecê-los de leite e carne, pois, no frio intenso, tornava-se quase impossível sair de seus lares para enfrentar os rigores das intempéries.
Abundante em todos os Highlands, existe o resultado de séculos de acúmulo de uma vegetação rasteira conhecida por heather. Essa matéria vegetal decomposta é chamada de peat e é retirada a enxadadas das encostas das montanhas, dos brejos e das regiões pantanosas. Encontrando-se encharcada, era posta para secar. Depois, ficava guardada dentro das moradias e era usada como carvão para manter a fogueira sempre acesa. No entanto, fazia muita fumaça e, com o passar do tempo, tingia o interior das casas com sua fuligem, daí a denominação de “Casa Negra”, o Black House.
Essas moradias sobreviveram até 50 anos atrás, quando o governo britânico teve enorme dificuldade para convencer os habitantes dos Highlands e os ilhéus, quase eremitas, a viverem em casas de alvenaria, construídas pelo próprio governo, com toda a modernidade possível para localidades afastadas como aquelas.
O inverno nas montanhas altas do país é muito duro e, ainda hoje, nos lugares mais longínquos da Escócia, há Black Houses que servem aos pastores que precisam descansar e se proteger do frio por algumas pernoites. É a vida que os highlanders conhecem. Não têm outra alternativa a não ser enfrentar o tempo, pois foram criados desde a mais tenra infância para isso, não conseguindo se adaptar a um outro modus vivendi.
nossa que interessante!!
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