O ANEL ERA ORIGINALMENTE um sinal de autoridade, um símbolo da união entre um soberano e seu povo, ou ainda entre a Igreja e Deus, bem como um símbolo de união e fidelidade conjugal.
A parte mais larga de um anel é o engaste, que pode receber uma jóia, ou decorações de diversos tipos, sejam florais ou de animais, ou outras formas das mais variadas. Os anéis mais antigos eram feitos de ouro e geralmente tinham engastes redondos ou ovalados. No antigo Egito, eram enfeitados com a flor do lótus, o falcão, a serpente, a esfinge e outros símbolos. Entre os gregos antigos, os anéis portavam cabochões, que são pedras, preciosas ou não, talhadas e polidas, porém não lapidadas, tais como a cornalina, um tipo de calcedônia vermelha, e a granada, também vermelha. Os romanos preferiam fundir moedas no engaste e havia até anéis que incluíam dois dedos ao mesmo tempo. A arte celta apresentava anéis com figuras de animais entrelaçados, modelados em ouro. Durante a Idade Média, os anéis eram protuberantes, com engastes representando folhas e animais heráldicos. Os anéis da Renascença eram modelados em alto relevo, com decorações complicadas baseadas em motivos arquitetônicos e eram, às vezes, usados no polegar. Eram freqüentemente esmaltados em cores variadas. Havia também o anel com receptáculo, dentro do qual podia haver alguma substância venenosa, embora o mais comum era portar algum memento sentimental em miniatura. Na Índia, os anéis eram usados tanto nos dedos das mãos, como dos pés, um costume também adotado em muitas regiões africanas. Por outro lado, o anel era completamente desconhecido na América pré-colombiana.
A aliança de casamento, dos tempos modernos, é geralmente de ouro, sendo um simples círculo, normalmente sem adornos. Do casal, era costume apenas a mulher portar a aliança. No entanto, há anos que o homem também a usa, sendo a troca de alianças um dos pontos altos de uma cerimônia de matrimônio.
Um belo dia, estava no ambulatório atendendo uma paciente, quando me dei conta que eu estava sem minha aliança. Mal consegui terminar a consulta, chocado que fiquei de tê-la perdido. A aliança ficara enraizada no meu subconsciente como um importante símbolo de meu casamento. Seguramente não havia tirado o anel do dedo por nenhum motivo. Era de manhã e no dia anterior não havia operado, única ocasião em que me desvestia da aliança. Tentei recordar o que fizera no dia anterior e só me lembrei que tinha confeccionado vários aparelhos gessados e, para fazê-los, usava luvas cirúrgicas, devido à secura que o gesso faz em minhas mãos. Concluí que ao retirar as luvas, a aliança fora junto. Fui até o hospital e, juntamente com o pessoal da limpeza, revirei todo o lixo coletado no dia anterior, que ainda não tinha sido mandado embora. Nada encontramos. Nada!
Tive de compartilhar o desagradável fato com minha esposa. Mais do que depressa, fomos à joalheria e mandamos fazer uma nova aliança, ao custo de US$100.00, e passei a usá-la.
Passaram-se uns seis meses. Certa noite, fui jogar tênis. Na penumbra do local onde me arrumava, procurava uma testeira dentro de minha valise e, ao retirá-la, veio junto um objeto circular dourado. Que diabo era aquilo? Não pude acreditar quando, já num lugar iluminado, descobri que se tratava da famigerada aliança sumida. Era óbvio o que acontecera. Ao enfiar minha mão na valise para pegar alguma coisa, deixei a aliança lá dentro, sem perceber. Havia jogado tênis na noite anterior de dar conta da perda dela, mas nem me lembrei deste fato na ocasião. Coloquei de volta a aliança original e guardei a outra que mandara fazer.
Quando chegaram as Bodas de Prata, decidimos ornar nossas alianças com dois anéis de ouro branco, com a aliança de nosso casamento soldada entre eles. Levei a aliança substituta para entrar como parte do pagamento. A joalheria – a mesma – ofereceu menos de US$10.00 por ela! O resultado é que está em casa até hoje, como lembrança daquela aventura. Não tenho a menor intenção de perder minha aliança de novo, porém, se isto vier a acontecer, já sei onde recorrer para não andar por aí sem ela!
A parte mais larga de um anel é o engaste, que pode receber uma jóia, ou decorações de diversos tipos, sejam florais ou de animais, ou outras formas das mais variadas. Os anéis mais antigos eram feitos de ouro e geralmente tinham engastes redondos ou ovalados. No antigo Egito, eram enfeitados com a flor do lótus, o falcão, a serpente, a esfinge e outros símbolos. Entre os gregos antigos, os anéis portavam cabochões, que são pedras, preciosas ou não, talhadas e polidas, porém não lapidadas, tais como a cornalina, um tipo de calcedônia vermelha, e a granada, também vermelha. Os romanos preferiam fundir moedas no engaste e havia até anéis que incluíam dois dedos ao mesmo tempo. A arte celta apresentava anéis com figuras de animais entrelaçados, modelados em ouro. Durante a Idade Média, os anéis eram protuberantes, com engastes representando folhas e animais heráldicos. Os anéis da Renascença eram modelados em alto relevo, com decorações complicadas baseadas em motivos arquitetônicos e eram, às vezes, usados no polegar. Eram freqüentemente esmaltados em cores variadas. Havia também o anel com receptáculo, dentro do qual podia haver alguma substância venenosa, embora o mais comum era portar algum memento sentimental em miniatura. Na Índia, os anéis eram usados tanto nos dedos das mãos, como dos pés, um costume também adotado em muitas regiões africanas. Por outro lado, o anel era completamente desconhecido na América pré-colombiana.
A aliança de casamento, dos tempos modernos, é geralmente de ouro, sendo um simples círculo, normalmente sem adornos. Do casal, era costume apenas a mulher portar a aliança. No entanto, há anos que o homem também a usa, sendo a troca de alianças um dos pontos altos de uma cerimônia de matrimônio.
Um belo dia, estava no ambulatório atendendo uma paciente, quando me dei conta que eu estava sem minha aliança. Mal consegui terminar a consulta, chocado que fiquei de tê-la perdido. A aliança ficara enraizada no meu subconsciente como um importante símbolo de meu casamento. Seguramente não havia tirado o anel do dedo por nenhum motivo. Era de manhã e no dia anterior não havia operado, única ocasião em que me desvestia da aliança. Tentei recordar o que fizera no dia anterior e só me lembrei que tinha confeccionado vários aparelhos gessados e, para fazê-los, usava luvas cirúrgicas, devido à secura que o gesso faz em minhas mãos. Concluí que ao retirar as luvas, a aliança fora junto. Fui até o hospital e, juntamente com o pessoal da limpeza, revirei todo o lixo coletado no dia anterior, que ainda não tinha sido mandado embora. Nada encontramos. Nada!
Tive de compartilhar o desagradável fato com minha esposa. Mais do que depressa, fomos à joalheria e mandamos fazer uma nova aliança, ao custo de US$100.00, e passei a usá-la.
Passaram-se uns seis meses. Certa noite, fui jogar tênis. Na penumbra do local onde me arrumava, procurava uma testeira dentro de minha valise e, ao retirá-la, veio junto um objeto circular dourado. Que diabo era aquilo? Não pude acreditar quando, já num lugar iluminado, descobri que se tratava da famigerada aliança sumida. Era óbvio o que acontecera. Ao enfiar minha mão na valise para pegar alguma coisa, deixei a aliança lá dentro, sem perceber. Havia jogado tênis na noite anterior de dar conta da perda dela, mas nem me lembrei deste fato na ocasião. Coloquei de volta a aliança original e guardei a outra que mandara fazer.
Quando chegaram as Bodas de Prata, decidimos ornar nossas alianças com dois anéis de ouro branco, com a aliança de nosso casamento soldada entre eles. Levei a aliança substituta para entrar como parte do pagamento. A joalheria – a mesma – ofereceu menos de US$10.00 por ela! O resultado é que está em casa até hoje, como lembrança daquela aventura. Não tenho a menor intenção de perder minha aliança de novo, porém, se isto vier a acontecer, já sei onde recorrer para não andar por aí sem ela!
WALTER, PARABENS, SEU BLOG ESTÁ MUITO BEM ELABORADO.
ResponderExcluirREGARDS,
MARIN.