segunda-feira, 21 de abril de 2008

O SORRISO

São necessários 43 músculos para fazer cara-feia, mas apenas dezessete para um sorriso. Portanto, é 2,5 vezes mais fácil sorrir.
Essa expressão facial não é ensinada. Haja vista que uma criança nascida cega sorri da mesma maneira que uma pessoa normal, mas jamais viu alguém sorrir. Um bebê, mesmo com dois dias de idade, reage com um sorriso ao interesse dos que o circundam.
Há muitos tipos de sorrisos, mas a maioria denota emoções positivas, como alegria, alívio, diversão, felicidade, prazer e orgulho. Há estudos que sugerem que, ao sorrir, o indivíduo está feliz, e isso o ajuda para que se sinta melhor e a vislumbrar o lado mais leve e cômico da vida.
Fazer careta e ficar mal-humorado são emoções negativas. Essas também estão sendo estudadas. É certo que não dói sorrir, mesmo quando se tem aparelho nos dentes!
É quase certeza que o sorriso faz aproximar as pessoas. Sinaliza que você pode ser alguém interessante, agradável para conhecer, para fazer amizade.
Infelizmente, muitas vezes, a vida o joga em uma situação díficil, onde não há lugar para alegria. Pode-se ficar triste por um motivo ou outro, mas isso, de vez em quando, é normal. Pode não haver nenhuma razão para um sorriso, mas faça uma tentativa: olhe-se no espelho e dê um sorriso, mesmo forçado. Verá que as coisas irão melhorar. Ficando na companhia de alguém que esteja alegre poderá, também, ajudá-lo a voltar a sorrir.
Um sorriso é contagiante, portanto, espalhe-o. Andando pela rua, sorrindo, poderá deixar todos a seu redor mais felizes. Uma pessoa sábia disse, certa vez: — Um sorriso não custa nada, mas dá um grande retorno. Enriquece quem o dá. Leva apenas um instante, mas dura uma eternidade na memória. Ninguém é suficientemente rico, para que possa viver sem ele.
Talvez um dos sorrisos mais famosos ficou gravado para sempre na tela de Leonardo da Vinci, “Mona Lisa”. Acha-se que foi um nobre de Firenze, Bartolommeo di Zanobi del Giocondo, que a encomendou de Leonardo, em 1503. Seria a pintura de sua terceira esposa, Lisa di Antonio Maria di Noldo Gherardini. Ela teria, então, 24 anos de idade.
Quando Leonardo deixou Florença, em 1507, levou o quadro com ele, e o vendeu ao Rei Francisco I, da França, para o castelo de Ambroise. Ficou depois em Fontainebleau, Paris, Versailles e, posteriormente, na coleção de Luiz XIV. Após a Revolução Francesa, ganhou um lugar no Louvre, mas Napoleão o levou de lá e pendurou em seu quarto de dormir. Quando Napoleão foi preso, “Mona Lisa” voltou para o Louvre.
Em 1911, a pintura foi roubada por um italiano, que a levou para a Itália. Surgiu dois anos depois em Florença. Após várias exposições, foi devolvida ao Louvre. Nas décadas de 1960 e 1970, foi exposta em Nova Iorque, Tóquio e Moscou. Hoje se encontra no Louvre, em Paris, por trás de vidro à prova de bala, e há acordos internacionais que não permitem que saia mais dali.
Há também a história da diretoria de uma rede de supermercados, nos Estados Unidos, que orientou seus funcionários para receber os clientes com um sorriso e contato visual direto. Houve 12 funcionárias que processaram a firma, depois de receberem propostas indecorosas de clientes!
É óbvio que não há necessidade de exageros, andando por aí com um sorriso congelado na cara. Mesmo quando está se divertindo, não precisa sorrir o tempo todo. Basta fazê-lo no auge. Mas...

Sorria!
Nem que seja um sorriso triste.
Por que mais triste que um sorriso triste,
É a tristeza de não saber sorrir.

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